Zika Vírus
O Zika é uma arbovirose causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, transmitido principalmente, por fêmeas dos mosquitos do gênero Aedes. No Brasil, o vetor comprovado até o momento é o mosquito Aedes aegypti. O vírus Zika (ZIKV) foi isolado pela primeira vez em macacos, no ano de em 1947 em Uganda, país da África Central. Posteriormente, se disseminou para a Ásia na década de 1960. O primeiro grande surto de doença causado pela infecção pelo Zika foi relatado na Ilha de Yap em 2007, na Micronésia, e atingiu a maioria das ilhas na região do Pacífico em 2013. Subsequentemente, o ZIKV foi detectado no Caribe e América Central e do Sul em 2015, e alcançou a América do Norte em 2016.
Até o momento, são conhecidas e descritas duas linhagens do ZIKV: uma africana e outra asiática. As formas de transmissão do vírus documentadas, além da vetorial, são elas: sexual, pós-transfusional e vertical (transplacentária). O período de incubação intrínseco, que ocorre no vetor, é de 2 a 7 dias, em média. O período de viremia estimado no homem é de até o 5º dia do início dos sintomas.
Embora as infecções por ZIKV sejam em geral assintomáticas ou causem doença autolimitada, sintomas graves têm sido descritos, incluindo distúrbios neurológicos em adultos e malformação congênita em recém-nascidos. O vírus pode ser transmitido de uma gestante para o feto, mesmo que a mulher não esteja apresentando sinais e sintomas aparentes da doença.
A circulação do vírus no Brasil foi confirmada laboratorialmente em abril de 2015, em amostras de pacientes do município de Camaçari, Bahia. Em maio foram confirmados casos por laboratório em Natal/RN, Sumaré/SP e Campinas/SP, Maceió/AL e Belém/PA. Atualmente, o vírus circula nas 27 unidades da federação. Na maioria das vezes, a doença é autolimitada, durando aproximadamente de 4 a 7 dias, podendo estar acompanhada das seguintes manifestações mais comuns: exantema maculopapular, febre, artralgia, conjuntivite não purulenta, cefaleia, mialgia e prurido.
O vírus Zika, à semelhança de outros flavivirus, também é neurotrópico. No Brasil, a disseminação do ZIKV tem sido associada a um aumento da incidência de manifestações neurológicas graves, sobretudo casos de síndrome de Guillain-Barré.
A doença não possui tratamento específico e também não é imunoprevinível, tendo suas medidas de controle voltadas para o vetor.
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